Primeiros ganhadores do GRE-NAL

A tarde chuvosa de ontem foi cenário para mais um embate entre os dois maiores times de futebol do Rio Grande do Sul. E quando falamos de Gre-Nal, é difícil ficar indiferente. Assim acontece na D-SIGN, que acolhe sob seu teto democrático gremistas e colorados, quase todos torcedores fervorosos. Entre uma chamada e um texto de apoio, entre um layout e uma finalização, sempre acaba rolando uma conversa sobre futebol.

Envoltos no clima tenso que sempre precede um Gre-Nal, na última sexta-feira os colegas da agência realizaram um tradicional bolão, também conhecido como bookmaker.

Para imensa alegria de uns e grande pesar de outros, foram dois os ganhadores deste domingo: o Grêmio e o Fabrício, o homem do atendimento. Mais incrível do que a vitória do tricolor gaúcho, só mesmo a conquista do Fabrício, que conseguiu acertar um placar tão impensado.

Então, como premiação aos virtuosos gremistas, é deles o post de hoje. Abaixo você vislumbra o belo semblante do Fabrício, muito contente recebendo seu prêmio das mãos do Gabriel, diretor de arte e Presidente da Comissão de Eventos e Festejos Organizados pela D-SIGN. Em seguida, lê o breve texto da nossa redatora Giovanna, sócia-patrimonial do Grêmio e fã da torcida tricolor, que comenta não exatamente sobre o jogo, mas sobre o bolão.

BOLÃO, BUTIÁS E MARCELO D2 – Giovanna Berti Previdi

Sobre pés: não que os colorados estivessem calçando salto alto, mas que nós, gremistas, estávamos com um pé atrás, ah, isso estávamos.

Imaginem vocês que houve gremistas apostando contra seu próprio time no bolão da agência! Uma heresia, uma injúria, um escândalo. Mas perder os dois pilas na aposta? Ah, sejamos realistas, dessa vez não vai dar mesmo, dessa vez nosso time tá pior, vamos nos concentrar na Copa do Brasil e blábláblá.

Eu mesma apostei no um a um. Em cima do muro, sem transparecer o receio da derrota, mas de todo modo acreditando que o resultado era bom, já que gol fora de casa vale mais.

E por falar em casa, deusdocéu, a casa caiu. Não sei se foi a chuva que desabou na capital dos gaúchos, ou se o lanche árabe do Habbib’s me fez um estrago no estômago, mas tive a estranha – e boa – sensação de surpresa.

Putz, um gol, dois gols. Comemoração em frente à arquibancada pintada de vermelho, em frente à nação colorada, em frente aos gaúchos que assistiam pela televisão. Bah!

Já dizia Marcelo D2, nosso poeta moderno, que a vida é um eterno perde e ganha. Perdi o bolão. Ganhei o jogo.

Me caíram os butiá e os dois pilas do bolso.